hiatus, covid, meditação e gratidão

 Oi anjo, seja bem vinde novamente ao Peach Aesthetic. Hoje completam uns 15 dias desde que decidi pelo meu bem mental fazer uma pausa com as postagens do blog, e de mais algumas outras coisas na minha vida. Eu ainda não tenho planos para quando vou voltar a postar normalmente, naquela mesma rotina que eu tentava seguir, de uma postagem semanal. Essa postagem é apenas um update da minha vida e de como eu estou lidando com tudo ultimamente. É complicado não começar falando sobre o corona vírus e como eu o peguei (ou não, já que não fiz o teste até agora). Sim, eu estou com sintomas do vírus, e sim, eu estou me cuidando e cuidando dos meus próximos. Começou com muita falta de ar ao acordar, seguindo os dias febre, dor de cabeça e um pouco (muito pouco) de tosse. Até que do nada, no meio do dia, eu me toquei de que estava sem paladar e ofato. Apenas peço que vocês valorizem cheiros e gostos, por mais que ruins, eu nunca me toquei do quão privilegiada eu era por tê-los. Hoje estou melhor, mas ainda sinto um gosto muito ruim na boca de gripe, ou de algo que não consigo identificar o que. O meu estômago também sofreu bastante, de uns três dias pra cá venho entendendo porque as pessoas compraram tantos papéis higiênicos. Ainda acordo com uma certa falta de ar, e o meu ofato e paladar estão voltando aos pouquinhos, de maneira lenta mais significativa pra caramba. Volta e meia meu ofato desaparece 100% novamente, e eu só sinto cheiros aproximando as coisas ao meu nariz. Mas, significativamente, estou melhorando aos poucos. Comprei pastilhas ontem na farmácia pra tentar tirar o gosto ruim da minha boca, uns remédios, passei em uma consulta no odonto (manutenção) e comprei um fone de ouvido. Fui de mascara, mantive o uso do álcool em gel em todo o meu caminho, não encostei em nenhum orifício e não encostei em ninguém também. Não se preocupem eu estou levando muito a sério essa quarentena e me cuidarei direito.

 Parece irônico eu dizer que estou me cuidando direito, sendo que estou com sintomas do covid-19. Mas infelizmente estou com falta de ar muito antes do inicio do uso das máscaras, literalmente. Desde o começo dos primeiros sintomas aqui no Brasil, pra ser mais exata.

 E agora eu não sei se estou passando por mais um palhaçada hipocondríaca minha, ou se realmente estou doente. Só um teste poderia me confirmar isso, mas eu morro de medo de ir a hospitais e entrar em contato com alguém. Não quero correr esse risco, e passar seja lá o que eu tenha pras pessoas a minha volta. Enquanto isso eu vou ficar em casa, já que tudo que eu precisava fazer na rua eu já fiz. Vale ressaltar, algo que eu não citei lá em cima, que quando que cheguei em casa troquei de chinelo, lavei as mãos, taquei candida nas sacolas, tomei meu banho e coloquei a roupa para lavar. Todo cuidado ainda é muito pouco perto do que estamos vivenciando. Se cuidem, cuidem dos seus familiares, dos seus vizinhos, dos profissionais, dos animais, de todos. E vamos orar pra que tudo isso acabe logo. Esse não é nossa primeira pandemia e infelizmente provavelmente não será nossa última, até aprendermos a nossa lição. Vamos emanar energias positivas para que tudo fique bem logo. Eu conto com vocês.

   Enquanto estava longe do blog, eu fiz algumas coisinhas que fazia tempo que eu não dava a miníma. Pelo simples fato de muitas vezes ter dado tudo de mim pro blog, e incluindo todo o meu tempo. E, por favor não achem que eu não me "orgulho", essa não seria a melhor palavra para descrever, de tudo que eu fiz e faço aqui no blog. Como eu já disse que dou tudo de mim e me esforço pra caramba para que ele seja um local agradável e que as pessoas gostem de estar aqui comigo. Mas, o meu maior problema é não ver retorno algum. E quando eu digo retorno, não é sobre muitos seguidores ou até mesmo dinheiro, e sim eu postar algo e sentir que estou postando algo ruim, sabe? Me sinto perdendo o amor aquilo que eu faço. Sempre que dou tudo de mim e chego ao ponto de amar o que eu fiz, dias depois, e as vezes até mesmo horas, eu olho novamente o meu feito e sinto que não fiz nada demais. O sentimento de "não fazer nada de mais" é perturbador as vezes, pois eu acho que não posso fazer melhor, então fico empacada em criticar tudo o que eu faço, enquanto me comparo com profissionais. É algo que preciso trabalhar sobre, pois eu sei que não sou boa o suficiente, mas não pelo fato de não ser boa, e sim pelo fato de que ainda não sou tão boa. É apenas entender que tudo na vida é um aprendizado.

 A última postagem foi uma das mais complicadas que escrevi em oito anos. Simplesmente não saia nada e tudo o que eu tentava escrever estava ficando confuso. Ver que você me entendeu, mesmo em meio a confusão mental que eu passei para escrevê-la, me deixou aliviada. Eu não queria sair daqui sem ter dito 100% dos meus porquês. Seria mais frustante ainda. É muito difícil escrever sentimentos, já que nem ao menos nós entendemos eles direito. Eu amo este lugar e espero que eu tenha bons momentos para compartilhar com você a partir de hoje.

 Não. Isso ainda não é um "estou de volta", e sim um "obrigado". Ainda não estou com uma rotina ajustada para conseguir postar aqui e ainda ter cabeça para fazer mais coisas. E enquanto isso não acontece eu prefiro não me forçar a fazer mais do que posso. Eu estou aprendendo a respeitar o meu limite e momento. Fazer com que as coisas funcionem tem sido difícil, mas eu sei que apenas chorar porque esta dando errado não vai me levar a lugar algum.

 Colocando tudo isso em pratica, e ainda trabalhando o meu lado emocional, eu sei que vou conseguir voltar aqui com boas novas. É um processo muito lento, porque por mais que eu já tenha aprendido algumas lições ainda tenho muita dificuldade em colocar meus aprendizados em prática. Por exemplo, esse meu lado de achar que não sou boa o suficiente, quando na verdade apenas ainda não aprendi. Pelo o menos hoje eu já sei me policiar e dizer a eu mesma que posso evoluir e que essa evolução só depende de mim mesma.

 Ainda sobre o blog e a última postagem. Eu não tenho palavras pra descrever o quanto estou soft pelo carinho de uma de vocês. Nome – Triz, Sentimento – gratidão. Eu nem tenho como agradecer pelo o que você fez por mim. Em todos esses oito anos de experiência em blog, eu nunca recebi algo tão fofo como o que você fez pra mim. Eu nem tenho como te agradecer, não me cabem palavras pra expressar o que eu senti enquanto lia aquele livro. Os comentários, os seus elogios... Ah! Triz eu te amo, é isso. 🍑 Quero que saiba que você me deixou mais feliz, e a partir daquele dia eu tive a certeza de que eu sou muito melhor do que eu me tratava.

 O blog completa esse mês 1 aninho. E eu não sei se vou fazer uma postagem especial pra data, pois não tenho nada preparado e muito menos sei o que postaria. Mas, de ante mão, eu já quero agradecer imensamente por tê-los aqui. Receber você aqui sempre será um dos meus motivos de vida, um dos motivos do porquê eu acordo e venho aqui sempre me alimentar do carinho deixado aqui. Esse blog é muito importante pra mim, e eu nem sei mais que palavras usar para descrever isso. Todos os comentários deixados na última postagem foram de extrema importância pra mim. Queria poder agradecer e abraçar todos vocês e acalmar a dor de cada um. Mas como não posso quero que saibam que eu desejo que um dia possamos viver dias melhores. Porque sim, eles ainda vem! Vamos ter fé, pois elas literalmente nos move, e nunca precisamos tanto nos mover.

 Mudando de assunto, vocês estão tendo alguma dificuldade nessa quarentena, precisamos debater sobre isso. Eu nunca quis tanto estar fazendo trezentas coisas fora de casa. Queria ter uma rotina, ir ao trabalho, ir a faculdade, a academia, ter um namorado, sei lá, qualquer coisa que me ocupasse o tempo e a cabeça. E por mais irônico que seja, nessa quarentena eu já sai mais vezes do que em dois anos juntos. Resolvi coisas de banco (cartão de debito, que no final eu não resolvi nada), peguei o auxilio emergencial, fui na minha consulta, peguei fila, fui na farmácia, peguei sol. E mais irônico ainda é o fato de que por mais que eu tenha me cuidado tanto por medo de pegar, eu tenha pego mesmo usando máscaras e evitando o máximo de contato físico. Parece que tudo é bem em vão. Que todo o cuidado ainda foi muito pouco. O importante é que estou me cuidando, meu pai continua trabalhando do outro lado da rua (ele é pedreiro autônomo, e o único que trabalha em casa), eu e minha mãe vamos fazer bolos de pote. Estamos dando o máximo de nós para não sofrer tanto nessa quarentena. E graças a Deus as coisas não estão tão ruins. Não tem nos faltado nada. Agora me conta um pouco de ti, se conseguiu o Auxilio "Emergencial", se tem trabalhado, estudado, se alguém da sua família pegou. Vamos conversar um pouco, esse lugar aqui não é apenas um diário meu, és teu também.

 Acho que vou me indo. Já escrevi bastante e acho que não tenho mais assunto interessantes. Essa postagem foi escrita no propósito de dar um update a vocês da minha vida, já que eu ainda não respondi nenhum comentário da postagem passada. Não quero deixar o blog inteiramente parado, até com que eu encontre um bom conteúdo para postar. Até a próxima, se cuidem. Gratidão! 🍑

 Voltei aqui, aproveitando que ainda não temos comentários, só pra explicar algo que eu não deixei claro na postagem. Eu não tenho certeza se eu estou com Covid, já que desde anos eu tenho sintomas de umas 30 doenças diferentes e eles simplesmente somem com o tempo. Eu não sei se estou estressada demais, e por isso os sintomas, ou realmente peguei a doença lá no comecinho desde quando comecei a sentir falta de ar. Ressaltando que essa falta de ar eu sinto a muito tempo, como citei no começo da postagem. E outra, a minha irmã está doente também, e isso não me surpreende em nada já que de tempos em tempos ela fica assim devido a bronquite. :( Mesmo sem saber se estou ou não com essa doença, eu vou ficar em casa e manter distância de todo mundo. Desde o dia da consulta eu não saio de casa. Enfim, essas coisas eu achei importante pontuar, pois provavelmente eu não deixei claro na postagem.